Ao entrarmos na última década para a realização da Agenda 2030, é importante reforçar os esforços para aumentar o impacto positivo das políticas e a eficácia dos processos de desenvolvimento, o que é particularmente importante no caso das alterações climáticas, uma vez que os cientistas consideram os próximos dez anos como a última oportunidade para limitar o aquecimento global a um nível adequado.
O estudo Desenvolvimento e Alterações Climáticas – Impactos e (In)sustentabilidade de Patricia Magalhães Ferreira, analisa alguns dos principais desafios e (in)coerências na interligação entre alterações climáticas e desenvolvimento. Com efeito, à emergência de saúde provocada pela pandemia, junta-se a crise económica e a emergência climática já existente, numa confluência de fatores com impactos disruptivos na vida das pessoas, pelo que a coerência das políticas se torna ainda mais relevante.
Neste policy paper é ainda efetuada uma análise da interligação entre alterações climáticas e desenvolvimento (incluindo em resultado da pandemia de COVID-19) e são identificadas algumas das principais incoerências destas políticas, permitindo formular recomendações para que ação climática e as políticas de desenvolvimento possam contribuir de forma mais coerente e integrada para um mundo mais justo, sustentável e inclusivo. As constatações e recomendações são, igualmente, embora não se esgotando nesse objetivo, um contributo para a Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia.
Este estudo foi elaborado no âmbito do projeto #CoerênciaNaPresidência e conta também com o apoio do projeto #ClimateofChange.
Um documento de referência para os demais atores do desenvolvimento, que pode ler abaixo:
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O projeto #CoerênciaNaPresidência – Advocacia pelo Desenvolvimento Global é implementado pela FEC – Fundação Fé e Cooperação, pelo IMVF e pela rede CIDSE, e cofinanciado pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I.P.